Análise: Presidente e vice do Equador querem impedir um ao outro de disputar eleições

A crise política no Equador ganhou um novo capítulo com a disputa interna entre o presidente Daniel Noboa e sua vice, Verônica Abad. Ambos estão em conflito, trocando acusações e tentando impedir a candidatura um do outro para as eleições presidenciais de 2025.

De acordo com o analista de Internacional Lourival Sant'Anna, o cenário político equatoriano tem sido marcado por instabilidades desde outubro de 2023, quando foram realizadas eleições antecipadas por causa da crise provocada pelo narcotráfico e pela atuação de cartéis no país.

Noboa foi eleito com uma plataforma de esquerda, mas ao assumir a carga, foram revistas medidas aprovadas com as recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI) para tentar organizar a economia do país.

Acusações mútuas e tentativas de impugnação

Segundo informações do diretor do jornal La República de Guayaquil, Carlos Rihon, tanto Noboa quanto Abad estão se acusando mutuamente no Conselho Eleitoral, buscando impugnar a candidatura um do outro para as eleições de 2025.

O presidente parece ter mais poder nessa disputa, e provavelmente Abad sairá perdendo nessa batalha política.

A tensão entre os dois aumentou quando Noboa tentou nomear Abad como embaixador em Tel Aviv, preparado para mediar o conflito entre o Hamas e Israel.

O vice-presidente escolheu a nomeação, alegando que se tratava de “violência de gênero”.

Em resposta, um ministro do governo Noboa acusou Abad de praticar violência de gênero.

Desafios para a continuidade do governo

O impasse atual coloca em risco a estabilidade do governo equatoriano, segundo Sant'Anna.

Noboa precisa desincompatibilizar a carga para iniciar sua campanha eleitoral, mas não deseja entregar o poder ao seu vice.

Este cenário complexo reflete a fragilidade das instituições políticas do Equador e os desafios enfrentados pelo país na busca por estabilidade e governabilidade.

A situação no Equador permanece tensa, com a população acompanhando atentamente os desdobramentos dessa disputa interna no governo.

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